Covilhã – Vista parcial

 

Hoje fui até à Covilhã. Esta cidade fica encastrada na encosta nascente da Serra da Estrela. Sob um ponto de vista histórico e monumental é verdade que esta cidade não deslumbra mas dispõe de bonitas vistas, quer com a serra como cenário quer para o vasto planalto que se estende para nascente.

Depois de acabados os velhos tempos em que a Covilhã era sinónimo de fábricas de lanifícios, actualmente a dinâmica desta cidade serrana centra-se na Universidade da Beira Interior que aqui está localizada. São pois os estudantes e tudo à sua volta que fazem mexer esta cidade da Beira Baixa, do distrito de Castelo Branco.

Gato branco de olhos azuis

 

Este belo bichano é do meu vizinho mas creio que passa mais tempo pelo meu jardim do que propriamente na casa do dono. Para além de muito bonito, é bastante fotogénico já que dá tempo para ajustar a máquina e ainda por cima presuma na sua pose e no seu olhar azulado, profundo e enigmático.

O bichano realmente é bonito.

Tomate cereja

 

Na linha da fotografia anterior, este registo também foi obtido totalmente no modo manual. Neste sentido, mais do que os aspectos artísticos, esta fotografia mereceu alguma prioridade nos parâmetros técnicos, mas, mesmo assim, com vontade de ser partilhada.

Malaguetas

 

 

Com esta foto pretendi testar o modo manual, pelo que todos os valores, como focagem, abertura e exposição, foram feitos sem qualquer automatismo.

 

Castelo de Linhares da Beira

 

Numa das minhas saídas durante as férias deste ano de 2009, fiz questão de visitar uma das mais belas aldeias históricas do distrito da Guarda, concretamente Linhares da Beira, no concelho de Celorico da Beira.

Nesta aldeia, destaca-se o seu castelo de duas torres (torre de menagem e torre do relógio), imponentes, as quais dominam o vale superior do rio Mondego. Para além do castelo, Linhares é todo um conjunto de construções em granito, com ruas e vielas estreitas.

O acesso mais fácil a Linhares da Beira é pelo IP5 (A25) e com saída no nó de Celorico da Beira, tomando a estrada N17 para Gouveia. São cerca de 160 Km, ideal para visitar em apenas um dia. Outra possibilidade é saír em Mangualde e tomar a N232, também em direcção a Gouveia e depois virar a nordeste no cruzamento com a N17.

Contarei publicar por cá mais fotografias que captei neste belo e característico lugar.

 

Capela do Viso - Lua cheia

 

Depois de ter fotografado a igreja matriz, conforme referi  num dos anteriores posts, aproveitei a mesma oportunidade e condições para ir ao Monte do Viso para fotografar a Capela de Nossa Senhora de Boa Fortuna. Naquela hora a lua cheia não tinha o enquadramento ideal mas mesmo assim proporcionou uns belos registos, sendo este um deles. A parte frontal da capela apresenta uma excessiva luminosidade pois a mesma é ampliada pela iluminação do candeeiro que está muito próximo mas mesmo assim penso que o resultado não é mau de todo. Pode ser que na próxima se consiga um melhor equilíbrio nos valores de abertura e exposição.

(clicar na imagem para ampliar

 

Ponte de Lima

 

Ontem, Sábado, de visita a um casal amigo, fui até Ponte de Lima, considerada a vila mais antiga de Portugal. Esta bela terra situada em pleno coração do Alto Minho, conhecida pelos vinhos verdes, concertinas, cantares ao desafio e bons ranchos folclóricos e pelo arroz de sarrabulho (que comi) é por demais conhecida pois é destino ou passagem habituais de muitas excursões que se fazem na nossa freguesia. Recordo que era um dos lugares preferidos de visita do nosso falecido pároco Padre Francisco nos passeios do Grupo Coral.

O amigo que visitei, sabendo que eu já conhecia relativamente bem a zona histórica ou antiga da vila, preferiu mostrar-me outros pontos de interesse, por ignorância ou falta de tempo, nem sempre visitados. Um deles os famosos jardins de Ponte de Lima que ficam sobre a margem norte do rio Lima, onde obtive esta panorâmica da ponte e do burgo. Noutros post contarei publicar mais fotos desta visita à princesa do rio Lima.

 

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Igreja matriz de Guisande com lua cheia

 

Na sexta-feira, dia 5 de Setembro, eram cerca de 22:00 horas quando fui fotografar a igreja matriz com a lua cheia ao fundo. Era uma oportunidade quase única pois este enquadramento, com a boa luminosidade e visibilidade da lua, acontece poucas vezes durante o ano. Infelizmente, na hora mencionada, este enquadramento não se verificava na zona da Alameda frontal à igreja o que teria proporcionado uma excelente foto com a totalidade do edifício.

Esta lua cheia, apesar de ocorrer já em pleno mês de Setembro, é na realidade a tão popular lua cheia de Agosto, a tal que deu azo a inúmeros ditados populares, como este:  "Luar de Janeiro não tem parceiro mas o de Agosto sabe-lhe o gosto", ou então, "Luar de Janeiro é claro como o carneiro mas lá vem o de  Agosto que dá-lhe no rosto".

Com o tripé e o disparador automático, captei diversas fotos, experimentado diferentes aberturas e exposições. O facto da igreja não ter uma iluminação uniforme provoca algum desiquilíbrio difícil de corrigir. Como a zona inferior da torre está iluminada pelos candeeiros do adro, provoca assim uma excessiva luminosidade. O resultado final poderia ser melhor mas, pronto, para uma primeira experiência de fotografia nocturna, esta serve de exemplo.

 

(Não esquecer que pode clicar na imagem para ampliar)